O sonho que tive..

Sonhei que parti..
Sonhei que criei, sonhei que amei..
Fui, mas regressei
Sonhei que fui um dia feliz sempre

Tive, mas foi-me arrancado...

Sonhei!

o sonho que tive...
... perdeu-se.


By me, longe..

Deixa...

Sabes quem sou
O que te quero dizer..
E se para longe vou
Mesmo sem razão
Nada do que acontece
Acontece em vão

Sabes quem sou
Nada vou esconder
Mas deixa, deixa-me partir
Correr sem destino
Para, um sentido para tudo, descobrir!

Segue-me

(in Momentos)
Reinventar histórias, paisagens desconhecidas que se apresentam, como se fossem novas!!

O tempo passou, tudo diferente e, na confusão, tenho de escolher um fio de todos os que me envolvem... Uns prendem, outros fogem do alcance!

E quando olhei, reparei que partia, não havia mais fios nem confusão. Ia para longe, entre as nuvens e montanhas.

E apenas uma questão assalta o meu corpo e inquieta:

Vou reencontrar o que para trás ficou?

Olho para trás... mas sigo caminho!

Um número...

Parada
Reparei nas vidas que se cruzam
Mais ou menos preocupadas
Sozinhas
Acompanhadas
Sorridentes
Esfomeadas
Pensativas...
Caminham sem rumo
Em busca de um sentido
Somos um número
Um número no emprego
Um número/encargo na despesa
Uma percentagem
Um número de roupa
Um número de peso (sempre elevado)
Um número de telemóvel
Um número de euros na conta bancária
Uma hora, um tempo finito.. mas eterno
que revela uma qualquer forma na vida...

Qual o sentido?

Distante

Um retrato do teu ser
Partilhado no horizonte
até onde consigo perceber...

Tento chegar
Mas o caminho leva-me para lugares perdidos
Nunca alcançados
Lugares distantes
Lugares irresolutos

Lugares que não encontro na tua esfera
Por isso,
Sou eu também
Perdida e Só!
E um dia
Conseguir alcançar
Muito mais do que me podes, agora,
Revelar!

Escreves sem saber, onde te vai levar desta vez...
Cada palavra harmonicamente disposta
Invade os sentidos, os meus sentidos..
E eleva-me!


Cada palavra, não isolada
Que transmite um sentido além do que posso alcançar
Com um simples olhar