domingo, 20 de novembro de 2011

Pedaço do eu desfeito em mil
Sonho guardado
Feitiço desfeito
Viciado

Viagem perdida
Em sonhos nunca concretos
A verdade para os outros
Não é a verdade para mim

Lágrimas de solidão
formam um mar
Diferente do que, um dia,
Prometi navegar...

Aceito a dor de saber
Que só assim
Me é permitido viver

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dei
como nunca pensei
num momento apagado
iluminado pela razão

Amei
mas passou...
uma canção que nunca tocou
uma dança que não aconteceu...

Chorei
E tudo em mim chora, ainda...
Mas passará
contrariado pelas lágrimas que não caem..
E pelo sorriso que nunca se perderá...

Acreditei
pela última vez...

Fim!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Perdi para sempre
Palavras escritas no vazio
do meu sentir...

Se não sei o que quero
não saberei o que tenho...

Mas nada tenho,
procuro
mergulho
afogo...

Num rodopio infinito
Chegarei onde quiseres..
A lado algum aqui
a um sonho perdido
A um jardim incerto
...nunca perto...

Fujo da escuridão
Mas não atinjo a luz...

Ilumina-me

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Num impulso voraz
Rompeu para sempre
O que queria agora compor
Melodia imperfeita
Que faço
De igual forma
A mesma dor
que prolonga
O sofrimento
De, para sempre,
A minha condição.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

No momento que encontrei
O vento levou para longe
O sentir
Que apagou...

Mas não encontrou
Onde poisar...
Então caiu, e partiu

Procuro cada pequena parte
Levada pelo vento
Tormento
Encontro...

Doía menos se tivesse perdido...

O eu só


No momento disperso
Tão meu,
só meu
Luar perdido
Na estrada confusa do ser
Ser só
numa solidão enfadada
Condição amada
No espaço perdida
Na vida
Embaraço de quem tinha
Perdeu


Só, eu