sábado, 17 de dezembro de 2011

A escrita perdida
Entre linhas, palavras que faltaram
A escrita que experimento
Para esquecer este estado

Memórias que queria perder...

Continuarei a escrever!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quem foi
Que levou
A luz no escuro

Apagou, mas as portas não fecharam
Vou partir e não quero levar
Uma parte de ti
Que ainda não esqueci

Vai terminar
Um dia mais apenas...

Não me peças...

Não estou

domingo, 20 de novembro de 2011

Pedaço do eu desfeito em mil
Sonho guardado
Feitiço desfeito
Viciado

Viagem perdida
Em sonhos nunca concretos
A verdade para os outros
Não é a verdade para mim

Lágrimas de solidão
formam um mar
Diferente do que, um dia,
Prometi navegar...

Aceito a dor de saber
Que só assim
Me é permitido viver

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dei
como nunca pensei
num momento apagado
iluminado pela razão

Amei
mas passou...
uma canção que nunca tocou
uma dança que não aconteceu...

Chorei
E tudo em mim chora, ainda...
Mas passará
contrariado pelas lágrimas que não caem..
E pelo sorriso que nunca se perderá...

Acreditei
pela última vez...

Fim!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Perdi para sempre
Palavras escritas no vazio
do meu sentir...

Se não sei o que quero
não saberei o que tenho...

Mas nada tenho,
procuro
mergulho
afogo...

Num rodopio infinito
Chegarei onde quiseres..
A lado algum aqui
a um sonho perdido
A um jardim incerto
...nunca perto...

Fujo da escuridão
Mas não atinjo a luz...

Ilumina-me

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Num impulso voraz
Rompeu para sempre
O que queria agora compor
Melodia imperfeita
Que faço
De igual forma
A mesma dor
que prolonga
O sofrimento
De, para sempre,
A minha condição.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

No momento que encontrei
O vento levou para longe
O sentir
Que apagou...

Mas não encontrou
Onde poisar...
Então caiu, e partiu

Procuro cada pequena parte
Levada pelo vento
Tormento
Encontro...

Doía menos se tivesse perdido...

O eu só


No momento disperso
Tão meu,
só meu
Luar perdido
Na estrada confusa do ser
Ser só
numa solidão enfadada
Condição amada
No espaço perdida
Na vida
Embaraço de quem tinha
Perdeu


Só, eu

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ponto,
Longe fuga
Não sei, invento
Ponto de luar
Enganou
Ponto de estrela
Acertou

Foi o pedido
Que a estrela levou...

Ponto de luz
Ilumina

sábado, 10 de setembro de 2011

Enorme
Maior do que tudo o que vejo
Tão grande que não sei o que alcança
Viveria numa tenda...
Na mesma onde, apesar de não ser o início...
Ouvi de mim, o que nunca mais ouvi
E tu ouviste, o que a mais ninguém posso dar

Imagens de lembranças
Que teimam em não desaparecer

Quem fez a promessa?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Gritar
Até a voz me faltar

Sorrir
Sempre que penso em desistir

Amar
Sem medida nem distância

Voar
Para onde o coração nos levar

Viver
Eterno

Saber, voar, amar, sorrir
Não desistir!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E a minha alma
Voa até ti
Levando um sorriso
Sentindo o calor
Tudo perde o sentido
a forma que apresentava

E com o todo o vigor
Em cada momento
Em cada palavra
Em cada nuvem
Em cada sonho
Em cada flor

Renasce o amor.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

O tempo avança
Encontrando a eternidade
Onde o tempo não é tempo
Onde não existe saudade

Mas
Parei no tempo
Perdi-me num olhar
Que gravei no coração
Que me fez voar

E continuei
Com a força do desejo
De um dia alcançar
O Mundo
De um dia encontrar
A felicidade nesse olhar!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tempos cruzados
que despertam em mim...
Meus...
Não percebo e vou
Ao sabor do sentimento
Da coincidência (in)feliz...
Para mim sem prefixo

Avanço...
Sorrirei sempre, de qualquer forma...
Penso no que sempre quis,

E não sei!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dói-me de ti
Como se de mim não soubesse
Deixo-me a vaguear

Parte do eu se perdesse
Mas é o todo
Sempre igual

Fujo
E regresso
Com esta dor
A tua sentida
De mim não vivida

Olho-te
Tu a sorrir
E eu sufoco
De te ver
de te sentir

Hei-de desistir...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tempo sem tempo
Pensar mas não querer
Esperar mas não te ver...

Tempo sem saber
O que o tempo de mim quer
Flutuo ao sabor do vento
Caio sem sentir
Sofro mas não sei
Porque o tempo não vai parar
Não permite assim também
Que eu pare para pensar

Tempo que tempo não faz
Uma vida fugaz
Efémero sentir
Por não saber o que o tempo traz!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O tempo que absorve
O que às vezes ainda sinto...
Sem querer pensar
Sonho
Sem querer sentir
Não paro de pensar

Parei... adormeci
Mas sonhei...

sábado, 14 de maio de 2011

Pensam que sabem
Todo o meu sentir

Tentam definir
O meu olhar
O meu sorriso

Tentam adivinhar
Onde me encontrar

Longe estão de saber
Apontar tudo o que sinto

Longe estão de desenhar
A linha que me conduz

Nunca perto estarão
De sentir como eu
Este vazio
que me está a levar
Para onde, nem tu,
Poderás entrar!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Às voltas
A vida dá voltas,
Inesperadas
Esquecendo o que doeu
Conquistar.

Nestas voltas
O amor
Esquecido
Perdido...
No mais escuro
Que a vida tem

Assim concluo
O meu coração
Não pertence a ninguém.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mergulho numa tristeza
Imensa
E escrevo
Para enganar o que estou a sentir.
Não quero pensar
Nem sequer ouvir
Quero fugir

A tristeza,
invade todo o meu ser
Que se habitua
Ao permanente sofrer.

E neste sofrimento
Que está a sufocar
Não sinto
Nem escrevo
As forças dispersam
Estou perto de desistir

E quase não consigo
O teu ser atingir...

Nem o teu abraço sentir...

domingo, 1 de maio de 2011

Rastos de ti
Perdidos em mim...
Que invadem tudo
O que me pertence
Que deixam uma lágrima

Pareço forte, mas não sou..
Não preciso, mas fazes falta
Aqui
Um abraço, um carinho
Um ouvir
apenas
O que estou a sentir...
Saudade

Infinita
Desespero sem fim
A alma
Vagueia sem rumo

Dor
Tão perto de mim
O chorar escondido
O pensamento perdido

Voar sem direcção
Por não saber
Onde te encontrar

Os olhos a fechar
O corpo a desistir
E uma lágrima
que teima cair...

Distância mil...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Egoísmo tal
Morri de esperar
Por esse teu sinal
Que tarda em chegar

Sei como vai ser...
Foi tarde o saber

E fico em silencio
Na angústia de existir
porque morri
Para ti...
Deixarei as lágrimas cair

Mas ainda tenho esperança
Que a espiral termine aqui...

Em ti!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Será pelo quase impossível
Desejo sem cessar
Saudade persistente
Alma a voar
Brilho que não mente
Coração a sonhar
Veladamente

Sorriso escondido
Ofegante respirar
Os olhos cerram
Corpo a navegar
Um sentir, um olhar

Aí, onde em breve
Vou chegar!

domingo, 17 de abril de 2011

Traços

Traços de memórias
Que prendem a um lugar
Chegou o tempo de mudar

Traços percorridos
Até agora sem sentido

Mente dispersa
Entre esses traços
Que o sentido que têm
Mesmo nos embaraços
No fim do caminho
Irei encontrar
Quase alcanço
Vou lutar sem temer
E o percurso que defini
Vou finalizar
Quase sem perceber.

Agora quase encontrado
O sentido desse tracejado
Que se transforma no caminho
Certo
Amargura que definho
Tristeza que vai desaparecer
Alegria que irei viver!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque nem sempre
Tenho vontade de escrever
A solidão invadiu o meu viver

Os dias vão passando
Mas não passaram ainda tantos
Para a saudade matar
Mas já dói...

Estou a procurar
uma forma de te voltar a encontrar

Porque nem sempre
Tenho vontade de escrever
Será para tentar esquecer
O tempo que ainda falta
Para te voltar a ver...

Porque nem sempre
Tenho vontade de escrever
Daquilo que sou...
Não vais perceber

Falaste com o teu olhar
Bastou!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O tempo não regressa
Àquele momento
Quando podia ainda optar

Não volta atrás
Mas ficará sempre
A decisão premente

E em cada passo que dou
Estarei sempre a recordar
A diferença que faria
Se pudesse àquele dia voltar...

E assim, a minha escolha mudar!

.

Não sei, tento saber
Não vejo, tento adivinhar
Sonho com o teu olhar
Diferente, disse...

Não fingiste

Vês mais do que sou
Sei mais do que dizes

Agora tento adivinhar
Se no momento em que te encontrar
Terás esse mesmo olhar!

Quero dizer...

Escrevo

Mas não vou revelar
Tudo aquilo que queria
não sei se irei dizer
Nem sequer, se um dia
Irás saber

Não sei se vais estar
Ocupar aquele lugar

Especial

Mas sei que chegarás
Se não tiveres medo
Dos ventos enfrentar

E do céu, comigo, alcançar!!

domingo, 3 de abril de 2011

Que sonho que se apodera
De tudo aquilo que moldo
Pudesse ele ser real

Felicidade imensa
Em pequenos momentos
constantes
Um sonho especial

Falso sentimento de ser
Tão perto mas distante
Sonho mas não vivo
Sinto mas não tenho...

Mas vai amanhecer

E vou agora acordar
E na realidade vou encontrar
Neste sonho a verdade
um quadro fenomenal!

Auroreal

quinta-feira, 31 de março de 2011

Sou parte de um todo inerte

Que se vai perdendo
Na vida emaranhada
De caminhos dispersos
De tudo sem nada
De um espaço vazio
Dum vazio que é
distante e frio
Corrente contra a maré
Sorte roubada
Perdida no nada
sem caminho certo
disperso
no tempo
naquele momento
que te transformas

Calma a dor
que invade a vida
sem sentido
nesta corrida
sem cor
com falta de amor

Escuridão profunda
que inunda
envolve
o ser madrugada
de reflexos da noite.

Dor que enfada.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando quero
É mais que um desejo
É a vontade de viver.

Quando vou
É mais que a viagem
Quero tanto aprender.

Se fico por querer
Apenas sei...
Que fico para te ter...

E não vou partir
Para parte alguma
Vou ficar... aqui
Vou esperar...
Vou esperar por ti!
Agora desejo
Mais do que um suspiro
Junto contigo sonhar

Agora parto
E tu junto a mim
Vamos para aquele lugar

Fico porque sei
Que te vou encontrar
Não vou partir, para te amar

E não vou partir
Para parte alguma
Vou ficar... aqui
Vou esperar...
Vou esperar por ti!

Vou-te amar!

quarta-feira, 23 de março de 2011

.

Num rosto de silêncio
Pautei a minha música
É a melodia que ouves
Neste espaço imenso
E chora, de tão grande
Que se tornou esta tristeza
Definida por contornos cinzentos
Como o cinza que invade a minha alma
Nestes caminhos construídos por tormentos

Falta a paz, o calor e a calma
Falta o sorriso, o brilho, os momentos
Falta acabar com esta dor...

Fazes-me falta....
Falta o amor!

quinta-feira, 17 de março de 2011

James - Sit Down

Momentos roubados
Presos agora nas memórias
Viver o tempo que ainda falta
não apagará quaisquer histórias

Quem aparecer,
nunca irá saber
Tantos anos de solidão
Importa...

Apesar de querer viver

Importa os tempos de vazio
Importa os momentos de lágrimas
Importa as alegrias vividas... sem ti

Pensei encontrar, mas errei
Pensei alcançar... mas jamais terei.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Não quero mais que a razão
Não quero mais, estar aqui
Perdida neste imenso redondo, sem fim

Quero sair, quero fugir
Libertar o que prende...
Esquecer novamente
Rir, chorar
Escrever, fotografar

Quero, quero muito...
Quero voar...

quarta-feira, 9 de março de 2011

sobre a palavra e o silêncio...

O importante é sempre sentir... nunca mentir! Deixar que o silêncio seja mais forte que qualquer palavra dita...falsa.
Mas falar quando se impõe, falar sempre com o coração..se alguém errar ao transmitir o que dissemos, se alguém interpretar de forma errada... sabemos nós que foi o nosso coração que falou...
Deixa o silêncio imperar no tempo certo, mas deixa o coração falar sempre!!

(comentário a um post)

terça-feira, 1 de março de 2011

Palavras perdidas

Para sempre no infinito
Que é todo o meu ser
Tempo que não consigo mais alcançar
Mas que prende memórias
Que jamais quero lembrar
E as palavras que as descrevem
Retidas nesses momentos
Onde nunca irei voltar

Perdi as palavras
O sorriso e o medo
Perdi a vontade
de pensar...
...nessas palavras
que vagueiam ao luar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Perfeita sintonia

Tudo o que sinto
Quando te oiço
Nessa perfeita sintonia
Quando imagino o teu olhar...
No meu

Todos os dias te vejo
Passas aqui, por mim
Sem saber.
Não consegues imaginar
Nem sequer reparas em mim
Mas eu fico a sonhar
Que um dia, por fim
Me vais amar!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porque não escrevo

Invento, as coisas que queria escrever
Tanto sobre tanta coisa
Eu e tu tão longe
Nesta explosão de palavras, sem sentido
Porque só o tem quando me sinto.
Mas perto estás, de alcançar


Não escrevo as palavras certas... nem as digo
Ficam gravadas
Preenchem

Afundo-me no teu olhar, do qual um dia escreverei...
do teu, de tantos...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"A million miles away"

Bruce Springsteen - Secret Garden

"...a secret garden
Where everything you want
Where everything you need
Will always stay
A million miles away"


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A distância entre o que se sente e o que se diz, por vezes é tão curta que magoa...

Eu sei o que sentem
Talvez nem precisem de o dizer

Mas dito formaliza o que sei,
Quando estamos como que se não soubessemos, duvidamos!
É mais fácil.

Diz o que queres, diz o que te apetece

Não mo digas a mim.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

De mim...

Se sim, porque sou
Se não, deixo de existir
Quando volta sabe,
Desaparece
E deixa o vazio, infinito,
De espaços preenchidos
com sonhos que procuram novamente surgir...

Deixei de ser...
Deixaram de existir!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gozo e Dor de Almeida Garrett

"Se estou contente, querida,
Com esta imensa ternura
De que me enche o teu amor?
– Não. Ai não; falta-me a vida;
Sucumbe-me a alma à ventura:
O excesso do gozo é dor.
Dói-me alma, sim; e a tristeza
Vaga, inerte e sem motivo,
No coração me poisou.
Absorto em tua beleza,
Não sei se morro ou se vivo,
Porque a vida me parou.

É que não há ser bastante
Para este gozar sem fim
Que me inunda o coração.
Tremo dele, e delirante
Sinto que se exaure em mim
Ou a vida – ou a razão."

Almeida Garrett - Folhas Caídas

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De novo...

Porque às vezes só quero esquecer... Já o fiz!

Não há fórmula, acontece... Tanta, mas tanta coisa que ía deixar para trás novamente... tanto da minha vida! Agora já não...

E sorrio ao som das mesmas músicas que me prendiam...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Aquele lugar

O caminho embala, como aquela canção que nos leva, sempre, para aquele lugar só nosso! Com sorrisos, com lágrimas... Ou os dois! Numa sintonia, que não sabemos explicar.

Arrebata o último equilíbrio, consome a alma, conquista os sentidos...

E enquanto ouvimos a sua melodia, o filamento que nos liga à vida, permanece... os sonhos e as memórias.

A música acaba, e aquele lugar que só ela controla desaparece... E seguimos o caminho ao som de uma outra melodia...

...silenciosa!

Foto by me